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No universo dos investimentos, compreender os conceitos básicos é essencial para tomar decisões mais seguras e embasadas. Um desses conceitos é o “ticker“, um termo pequeno, mas que carrega grande importância para qualquer investidor. 

Neste artigo, vamos explicar o que são os tickers, como eles funcionam e, principalmente, como interpretá-los para melhorar sua estratégia de investimento.

O que são tickers?

Ticker é um código formado por letras e número(s) que identifica uma ação, fundo imobiliário, ETF ou qualquer outro ativo negociado em bolsa de valores. Funciona como uma espécie de apelido único para cada ativo, permitindo sua localização rápida nas plataformas de negociação e acompanhamento.

Na B3, a bolsa de valores brasileira, os tickers geralmente são compostos por quatro letras seguidas de um número. Esse padrão não é aleatório e carrega informações importantes sobre o tipo de ativo e sua categoria.

Como funcionam os tickers?

Vamos entender isso melhor com um exemplo: PETR4.

  • PETR: refere-se à Petrobras, empresa estatal do setor de energia.
  • 4: indica o tipo da ação. Nesse caso, significa que se trata de uma ação preferencial (PN).

De maneira geral, os números mais comuns são:

  • 3: Ações ordinárias (ON), que dão direito a voto nas assembleias.
  • 4: Ações preferenciais (PN), que normalmente oferecem prioridade na distribuição de dividendos.
  • 11: Geralmente representa units (conjunto de ações ON e PN), ETFs ou Fundos Imobiliários (FIIs).

Outro exemplo é ITUB3:

  • ITUB: Itaú Unibanco.
  • 3: ação ordinária.

Esse padrão ajuda o investidor a identificar não apenas qual é a empresa emissora do ativo, mas também a natureza do papel. No caso dos FIIs, por exemplo, o ticker costuma terminar com 11, como em HGLG11 (FII CSHG Logística).

Tickers de diferentes ativos

Na bolsa brasileira, o sistema de ticker é utilizado para diferentes tipos de ativos:

  • Ações: PETR4, ITUB3, VALE3
  • FIIs (Fundos Imobiliários): HGLG11, MXRF11, KNRI11
  • ETFs (Fundos de Índice): BOVA11, IVVB11
  • BDRs (Brazilian Depositary Receipts): AAPL34 (Apple), TSLA34 (Tesla)

Cada categoria segue a lógica de identificação para que os investidores saibam do que se trata o ativo apenas ao visualizar o código.

Como interpretar um ticker?

Interpretar um ticker vai além de conhecer o nome da empresa ou o tipo da ação. O investidor pode usar esse código como ponto de partida para uma análise mais completa do ativo.

Algumas dicas:

  • Ao ver um ticker terminado em 3, você sabe que está observando uma ação ordinária, com direito a voto.
  • Se o ticker termina em 4, trata-se de uma ação preferencial, normalmente com prioridade na distribuição de dividendos.
  • Códigos que terminam com 11 podem representar units, ETFs ou FIIs. Nesse caso, é importante verificar a qual categoria pertence.

Para verificar detalhes sobre um ticker, basta consultar a B3, plataformas de corretoras ou sites especializados em análises financeiras.

O que observar antes de investir com base em um ticker?

Saber o significado do ticker é só o começo. Antes de investir em qualquer ativo, o ideal é realizar uma análise completa da empresa, do fundo ou da estrutura do produto financeiro.

  • Histórico de desempenho
  • Distribuição de dividendos
  • Liquidez
  • Perspectivas para o setor
  • Valuation e indicadores financeiros

Além disso, é essencial considerar o seu perfil de investidor, sua estratégia de alocação e seus objetivos de curto, médio e longo prazo.

Curiosidades sobre os tickers

  • O ticker da empresa pode mudar, por exemplo, em casos de fusão, aquisição ou reorganização societária.
  • Alguns tickers ficam muito conhecidos, como PETR4 e VALE3, devido à popularidade das empresas.
  • O uso do ticker é um padrão internacional. Nos Estados Unidos, por exemplo, os ativos também são identificados por códigos como AAPL (Apple), MSFT (Microsoft), AMZN (Amazon).

Como acompanhar os tickers no dia a dia?

Hoje em dia, diversas plataformas permitem acompanhar a evolução dos tickers em tempo real:

  • Home brokers das corretoras
  • Aplicativos de mercado financeiro
  • Sites especializados como InfoMoney, Valor Investe, Suno, entre outros

Acompanhando os tickers, é possível monitorar os preços, volumes negociados, cotações históricas, dividendos e outros indicadores que ajudam a embasar a tomada de decisão.

Erros comuns ao lidar com tickers

  • Confundir o ticker com o nome da empresa: Muitas vezes o código não é intuitivo. Por isso, vale sempre confirmar.
  • Comprar ativos sem entender sua natureza: Um investidor pode achar que está comprando ações e, na verdade, adquirir um FII ou um ETF.
  • Ignorar a diferença entre os tipos de ações: ON, PN e Units têm características diferentes e devem ser analisadas conforme os objetivos do investidor.

Por que os tickers são importantes?

Os tickers são importantes porque representam o acesso direto ao ativo negociado na bolsa. São uma espécie de “RG” das ações, fundos e outros produtos financeiros. Saber interpretar corretamente o ticker evita confusões e contribui para uma experiência mais segura no mercado financeiro.

Eles também permitem agilidade na hora de comprar ou vender ativos, facilitar a busca por informações e realizar uma gestão mais eficiente da carteira.

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Agora que você entende o que são os tickers, como funcionam e como interpretá-los, está mais preparado para dar passos seguros rumo aos seus objetivos financeiros. Mas não precisa fazer isso sozinho.

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